GPS milenar...
- murdochwilliam28
- Mar 26, 2024
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A angústia do viajante em chegar ao lugar de destino é milenar. Ela foi sendo diminuída pela confecção de mapas cada vez mais precisos. Só que acabava batendo na questão tamanho. Mesmo com bons mapas, havia momentos tensos na viagem quando havia múltiplas opções que deveriam ser decididas em tempo curtíssimo senão a volta poderia ser longa!
Mas em 1960, para uso militar, os EUA criaram o GPS. Foram criando, porque dependia do posicionamento de satélites e de seu número. A precisão foi aumentando. Finalmente em 1995 seu uso civil foi autorizado. E hoje o temos com a incrível precisão de 3 metros, inclusive na altitude…
Novos sistemas vieram, como o NORASS russo (não devem confiar nos GPS americano…) e logo em breve o Galileu europeu. Também produtos surgiram e a tecnologia nos deixou bastante confortáveis com achar endereços. Mais usos interessantes vieram e continuarão vindo. Se não fosse o GPS, não teríamos o Uber. Não teríamos veículos autodirigíveis e precisão para o lançamento de bombas!
Aí entramos no campo moral….
Devo ou não lançar este míssil? Devo ou não alterar uma prestação de contas a meu favor? Posso desviar dinheiro dos outros? Sou casado(a) mas uma menina (rapaz) interessante apareceu no meu caminho: devo procurar uma relação sexual? Tal pessoa está me incomodando: devo falar mal dela com terceiros? Devo me divertir agora com pornografia? Posso maltratar um pobre? E mesmo um animal?
O GPS físico não ajuda nada na escolha de caminhos morais.
Qual GPS usaremos?
Há os que usam um sistema que está dentro de sua cabeça exclusivamente. Os satélites rodam em torno de si. Então o apontamento moral será "o que eu penso". Eu faço minha moral. Geralmente este sistema tem erros gigantescos, mas como cada um é dono do seu nariz, nem percebem. O resultado final, que é a felicidade plena, nunca é alcançado. Este sistema imperfeito contenta-se em achar endereços parciais e até nocivos.
Só que há um que tem mais de dois mil anos de existência, é absolutamente preciso e seu resultado espantoso é nos levar até um lugar de plena felicidade que nós mesmos não sabíamos como era axatamente. Chama-se Deus. Chama-se Jesus Cristo, que por ser homem, facilita nossa escolha.
É o God Precise Sanctification, descrito inicialmente no Salmo 25, 15-16. Que também é a antífona da entrada da missa do 3º. Domingo da Quarema, “Tenho os olhos sempre fixos no Senhor, porque livra meus pés das armadilhas.” Nosso olhar deve SEMPRE se dirigir a Jesus, cuja precisão é absoluta quando Ele declarou: “Eu sou o caminho.”
Portanto moralmente não há o que escolher senão este GPS. Qualquer desvio nos afasta do destino que realmente queremos. Lembre-se de Pedro, convidado por Jesus a andar sobre as águas naquela noite. Começou muito bem, olhando para o Senhor. Depois começou a permitir distrações… O vento está muito forte… O mar está perigosamente revolto…. Será que eu vou conseguir chegar até Jesus?.... E enquanto tirava os olhos de Jesus ia afundando. Ainda bem que Jesus o salvou…
Que usemos permanentemente nosso GPS concedido por graça a cada um de nós! Que a cada dia nos aprimoremos no seu uso e ajuste. Porque estaremos sempre caminhando em direção a Ele e, após a brevíssima interrupção da morte, chegaremos no destino almejado, a felicidade plena, impossível até de ser imaginada por nós!

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